Segundo a Agência Lusa, a Directora Regional deEducação do Norte, Margarida Moreira, considerou inaceitáveis as ocorrências de agressões a professores, em escolas primárias do Porto, exigindo uma punição exemplar para os autores dos actos em questão. O caso mais "mediático" da última semana, aconteceu na escola do Cerco-Porto, onde a mãe de uma aluna agrediu violentamente uma professora, suspeitando que a mesma tivesse agredido a sua filha.
Igualmente no Porto, concretamente em Campinas, o avô de um aluno da escola básica de 1º ciclo, agrediu um professor numa aula de desporto, que teve de receber assistência hospitalar na sequência das agressões.
Um facto curioso (ou não) é que, ambas as agressões foram inflingidas em professores de actividades de enriquecimento curricular... Situações destas acontecem um pouco por todo o País, infelizmente, e tendem a aumentar.
De acordo com números divulgados no Parlamento - pelo Coordenador de Segurança Escolar, João Sebastião - no ano lectivo de 2005/2006 registaram-se 390 agressões a docentes, dentro ou nos acessos aos estabelecimentos de ensino. Números bastante preocupantes!
Se o comportamento da criança é um reflexo do meio onde está inserida, com exemplos desta natureza, o que poderemos esperar deles no futuro...?
Cartão Vermelho para estes Encarregados de (má) Educação!!!
4 comentários:
Ups... Tenho de rever as minhas vias profissionais.
Sem dúvida, uma situação lamentavel.
Kiss
Não é necessário que revejas as vias profissionais, mas, se tiveres oportunidade de ingressar num curso de defesa pessoal para docentes e educadores, ministrado pelo GOIS... não é mal pensado!
Bj
Eu sou do tempo em que a minha professora me dava reguadas sempre que me portava mal e eu apanhei tantas!
E a minha mãe nem se insurgia contra a professora, aliás ainda me castigava mais.
Mas os tempos são outros, o respeito é algo que vai desaparecendo gradualmente ( o que me entristece) e qualquer dia o professor deixa de ser respeitado ( o que já acontece, não é verdade?)
Infelizmente vivemos numa sociedade onde se recorre à violência dos actos e das palavras como forma de comunicação.
Bjos
Tânia---» eu também sou do tempo de "sacudirem a poeira" na primária. As reguadas com o compasso de madeira, eram actividades integrantes do meu dia-a-dia. A minha mãe não era conhecedora das "compassadas", porque eu, apesar de miúda ja tinha consciência que "tirava a professora do sério", no fundo sabia que merecia uma qualquer sanção. Não que eu seja apologista de punições corporais - quem define os parâmetros de limites aceitáveis? - mas as réguadas não me fizeram mal algum... O que entretanto se tornou assustador, é que a violência tornou-se uma "forma de diálogo", o que remete o ser humano para o seu estado mais primitivo. Considero inaceitável qualquer tipo de violência, seja qual for a "desculpa"...
Bjs
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