01/03/07

Todos Diferentes, Todos Iguais

NÓS, somos assim...


Todos Diferentes, Todos Iguais!

6 comentários:

Anónimo disse...

Contributo de Discussão:

Só conseguiremos viver juntos se reconhecermos que cada um de nós se deve construir como Sujeito. O Outro (o diferente) só pode ser reconhecido, como tal, se for compreendido e aceite como Sujeito. Esse reconhecimento só é possível a partir da afirmação, por cada um de nós, do seu direito a ser um Sujeito. Para isso, temos que nos libertar do medo do Outro. Não existe qualquer descontinuidade entre a ideia de Sujeito e a ideia de sociedade multicultural, e mais precisamente de comunicação intercultural, dado que só podemos viver juntos com as nossas semelhanças e diferenças, se nos reconhecermos mutuamente. A diferença e a igualdade não só não são contraditórias como são inseparáveis uma da outra.

Fernanda Carvalho

Anónimo disse...

segundo o meu professor de pedagogia, essa frase é um erro!!!! o correcto seria todos iguais, todos diferentes... antes de olharmos p as diferenças, temos de olhar p as semelhanças... depois disso as diferenças são apenas pormenores...

digo eu.. k n sei nd da vida...

mas foi assim k entendi...


Rute(diana)

ratita-Sónia disse...

Não querendo questionar a afirmação, pergunto eu, não será uma questão de perspectiva de análise? Passo a explicar: numa prespectiva publicitária, para que tivesse impacto a mensagem a transmitir, deveria ser "Todos diferentes, todos iguais". Isto porque o objectivo seria o apelo à tolerância e iniciar-se-ia com o aspecto negativo da frase "diferentes" para finalizar com o aspecto positivo "iguais". Seria uma afirmação de que, apesar de existirem pessoas que apontam as diferenças, TODOS somo iguais. Se a frase for invertida "Todos iguais, todos diferentes", numa prespectiva publicitária (realço), a mensagem que estamos a passar, é de que somos iguais, mas existem diferenças... Pode até ser defeito profissional, mas sou obrigada a discordar que a ordem da frase esteja incorrecta. Aceito sim, que existam múltiplas formas de abordar uma questão. Já estou a ver que vou ter problemas a Pedagogia... não sei, palpita-me.

Bjs

Anónimo disse...

“Temos o direito a ser iguais,
Quando a diferença nos inferioriza,
Temos o direito a ser diferentes,
Quando a igualdade nos descaracteriza."
(Boaventura S. Santos)

"..tem-se também procurado essencialmente tentar determinar diferenças e fazer delas o suporte da aprendizagem. Não é suficiente. Não é a diferença propriamente dita que tem sentido, mas sim o que é necessário para a identificação e compreensão, é a aproximação dos sistemas de diferenças e semelhanças (.) deverá identificar, na diversidade das culturas, o que entre elas é comum e que define a unidade e a igualdade entre todos os seres humanos. No entanto, nem as diferenças devem servir de argumento para a separação, nem o conhecimento do que é comum deve ser visto numa perspectiva de que uma cultura se sobrepõe a outra (.) O processo de construção de pontos comuns, da aproximação mútua, consiste em nos colocarmos no lugar do outro. Este processo não está isento de conflitos: os alunos em presença são, de facto, oriundos de diferentes quadros socioculturais aparecendo com interesses que não são os mesmos (.) as diversas culturas têm elementos extraordinários, alguns de sabor universal, outros extremamente ricos na sua originalidade. No entanto temos que ter cuidado com a originalidade (.).

Carvalho, F. (1998). Educação Intercultural. Lisboa: Universidade Aberta. pp.32-33.

Fernanda Carvalho

Anónimo disse...

Conferência Internacional "Imigração: Oportunidade ou Ameaça?", o evento final do Fórum Gulbenkian Imigração, realizar-se-à nos próximos dias 6 e 7 de Março, no Auditório 2 da Fundação.

6 Março - 09h30/18h00 | 7 Março - 09h30/18h30
Auditório 2

De entre os oradores, destacam-se Joaquim Chissano, Ex-Presidente da República de Moçambique e Presidente da Fundação Joaquim Chissano; Manuel Marín, Presidente do Congresso de Deputados de Espanha; Luiz Felipe Lampreia, Ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros do Brasil; Laurent Cathala, Presidente da Câmara de Créteil, a sudeste de Paris; Modest Kolerov, Conselheiro do Presidente Russo para os assuntos da imigração.

André Azoulay, conselheiro do Rei de Marrocos, irá contribuir para a análise do debate intercultural e interreligioso, um dos maiores desafios no processo de integração. Por outro lado, três escritores e ensaístas, dois portugueses e um caboverdiano – Eduardo Lourenço; Jacinto Lucas Pires e Germano Almeida - dão uma visão das componentes culturais envolvidas neste encontro.

Tendo presente que os fenómenos migratórios têm vindo a ocupar um relevo cada vez mais significativo na agenda de diversas organizações internacionais, esta Conferência contará com a presença de representantes do Conselho da Europa, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Deste modo, a Conferência Internacional que encerra este Fórum Gulbenkian visa dar a palavra a personalidades, nacionais e internacionais, que nos trazem a sua visão própria acerca da imigração. Esta visão pretende ser tanto na óptica dos países de origem como na dos de destino, com testemunhos de experiências de várias décadas.

Nesta ocasião será inaugurada a exposição de fotografia Homo Migratius e lançado o livro "Imigração: Oportunidade ou Ameaça? - Recomendações do Fórum Gulbenkian Imigração ", apresentado por António Vitorino e comentado por Jan Niessen (European Programme for Integration and Migration, da Network of European Foundations), Sukhvinder Stubbs, (Presidente do Diversity, Migration and Integration Interest Group do European Foundation Center) e Firoz Ladak (Consultor da Edmund Benjamin de Rothschild Foundations).

(Programa no espaço ACIME)

Fernanda Carvalho

Anónimo disse...

Meus queridos ratinhos.
Deixando as discussões de parte - até porque o meu gato não discrimina: rato é rato desde que tenha bigodes e se tiver cauda melhor, mas não é condição sine qua non - o que me traz aqui é a saudade.

Beijos para todos os ratões e ratinhas (hei, sem segundo sentido!)

Até breve.

Beijinhos

Nérida