É à noite que vens estranha figura
com teus passos doces, inquietantes
e me abres caminhos extenuantes
a arrastar-me indefesa na loucura.
Então, há labaredas que me comem
e vem o sonho prenhe de ilusões
e a minha alma treme em convulsões,
em prazeres loucos que não há no homem.
E há um desencontro de sensações
e há danças fulgurantes de clarões
e há momentos místicos de euforia.
Tenho medo da noite e de mim,
sou um ser sem começo e sem fim
quando tu me possuis, ó poesia.
Poema de Luísa Beltrão.1960
...o público...
Fotos: Eduardo Sousa/Diário de Odivelas
2 comentários:
olha eu outra vez... ele gosteou de mim... o senhor Eduardo... kdo era miuda ja me tirou umas fotos... e deve-m ter axado piada... lolada...
soninha e antonio.. epah.. nem preciso dizer nada... ou melhor escrever... fantabulásticos...
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